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Trabalho na era da IA

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Os robôs já desempenham um sem fim de tarefas em diversos setores ao redor do mundo, é inevitável que pessoas sejam substituidas por máquinas, a pergunta é: o que o trabalhador fará para sobreviver?, este é um assunto bem claro em muitos países, os robôs não só substituem o homem como também o subsidia em tudo, em poucas palavras, o homem será sustentado pelas máquinas, consequentemente terá mais tempo para viver e melhor. Intensos debates circulam pelos corredores das políticas europeias sobre robôs-trabalho e aposentadoria aos 40 anos de vida, imaginem a idéia de que você estuda até os 25, trabalha 15 anos e inicia sua aposentadoria sem preoculpar-se com dinheiro, pois os robôs trabalham incansavelmente por e para o homem. Antes de iniciar a leitura do pesquisador Daniel Susskind, recomendamos que agende para sua próxima leitura este outro artigo: Robô autônomo trabalhando na Noruega

Costuma-se dizer que o trabalho não é apenas uma fonte de renda, mas também de significado. Neste artigo, o autor explora a literatura teórica e empírica que aborda essa relação entre trabalho e significado.

Ele mostra que a relação é bem menos clara do que comumente se supõe: há uma grande heterogeneidade em sua natureza, tanto entre os trabalhadores de hoje quanto entre os trabalhadores ao longo do tempo. Explica também por que essa relação é importante para formuladores de políticas e economistas preocupados com o impacto da tecnologia no trabalho. No curto prazo, é importante para prever os resultados do mercado de trabalho de interesse.

Também é importante entender como a inteligência artificial (IA) afeta não apenas a quantidade de trabalho, mas também sua qualidade: essas novas tecnologias podem corroer o significado que as pessoas obtêm de seu trabalho. A médio prazo, se os empregos forem perdidos, esta relação também é importante para a concepção de intervenções políticas arrojadas, como a ‘Renda Básica Universal’ e os ‘Esquemas de Garantia de Emprego’: sua concepção, e qualquer escolha entre elas, depende fortemente das suposições dos formuladores de políticas – muitas vezes tácitas – sobre a natureza dessa relação subjacente entre trabalho e sentido.

Por exemplo, os formuladores de políticas devem decidir se devem simplesmente se concentrar apenas na reposição da renda perdida (como com uma Renda Básica Universal) ou, se acreditarem que o trabalho é uma fonte importante e insubstituível de significado, na proteção de empregos para esse papel adicional também. (como acontece com um Esquema de Garantia de Emprego).

Para encerrar, o autor explora o desafio que a era da IA ​​apresenta para uma característica importante da teoria política liberal: a ideia de ‘neutralidade’. é fortemente dependente das suposições – muitas vezes tácitas – dos formuladores de políticas sobre a natureza dessa relação subjacente entre trabalho e significado.

Por exemplo, os formuladores de políticas devem decidir se devem simplesmente se concentrar apenas na reposição da renda perdida (como com uma Renda Básica Universal) ou, se acreditarem que o trabalho é uma fonte importante e insubstituível de significado, na proteção de empregos para esse papel adicional também. (como acontece com um Esquema de Garantia de Emprego).



Fonte da pesquisa do documento de trabalho do Brookings Center on Regulation and Markets. – Daniel Susskind Pesquisador Associado Sênior – Institute for Ethics in AI, Oxford University – Professor Pesquisador – King’s College London – twitter: danielsusskind


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