O primeiro-ministro judeu Benjamin Netanyahu disse anteriormente que seu governo está comprometido em normalizar as relações com a Arábia Saudita.
O Ministério das Relações Exteriores de Israel se absteve de comentar o acordo entre o Irã e a Arábia Saudita para restaurar as relações diplomáticas, disse a assessoria de imprensa do Ministério à TASS no sábado.
“Não comentamos sobre este assunto neste momento”, disse o Ministério em resposta a um pedido para comentar o Acordo Irã-Saudita e suas possíveis consequências para a normalização das relações entre Israel e a Arábia Saudita.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, também não fez comentários sobre o assunto. Durante sua visita à Itália na sexta-feira, ele destacou mais uma vez que seu governo busca a normalização das relações com a Arábia Saudita.
Na sexta-feira, a agência de notícias Tasnim informou que o Irã e a Arábia Saudita concordaram em restaurar as relações diplomáticas e planejam abrir suas embaixadas dentro de dois meses.
Entre os dias 6 e 10 de março, o secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, Ali Shamkhani, e o ministro de Estado, conselheiro de segurança nacional da Arábia Saudita, Musaad bin Mohammed Al Aiban, mantiveram conversações em Pequim, que resultaram em um comunicado trilateral. A declaração aponta que Teerã e Riad aderem aos princípios de soberania e não interferência nos assuntos internos um do outro e planejam restaurar a cooperação em comércio, economia, cultura, ciência e tecnologia.
As relações entre os dois estados se intensificaram em março de 2015, depois que a coalizão liderada pela Arábia Saudita iniciou uma operação militar contra os houthis no Iêmen. Em janeiro de 2016, o reino cortou relações com o Irã depois que a Embaixada Saudita em Teerã e o Consulado em Mashhad foram atacados por manifestantes, indignados com a execução do proeminente clérigo xiita Nimr al-Nimr em Riad.
Fonte: TASS
