
Presidente francês e primeiro-ministro israelense expressam preocupação com ‘atividades desestabilizadoras do Irã na região’.
A França e Israel prometeram cooperar em conflito contra o Irã quando os líderes dos dois países se reuniram em Paris, disse a presidência francesa na sexta-feira.
O presidente francês, Emmanuel Macron, deu as boas-vindas ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na quinta-feira, para um jantar no Palácio do Eliseu, onde discutiram os laços bilaterais, bem como as atividades nucleares do Irã, que, se continuadas, “teriam inevitavelmente consequências”, disse Macron em comunicado.
A dupla compartilhou sua preocupação com as “atividades desestabilizadoras do Irã na região” e “o presidente enfatizou que o apoio iraniano à agressão na Ucrânia leva o Irã a sanções e mais isolamento”.
Macron também expressou preocupação com a recente escalada nos territórios palestinos e em Israel, reiterando a importância de evitar qualquer medida que possa alimentar mais violência.
Separadamente, o gabinete do primeiro-ministro israelense disse que os dois líderes “discutiram longamente maneiras de enfrentar a ameaça nuclear iraniana”.
Netanyahu “enfatizou que a dissuasão com o Irã e seus representantes no Oriente Médio precisa ser fortalecida”, disse ele no Twitter.
Ele também pediu “a imposição de sanções significativas ao regime iraniano e a inclusão da Guarda Revolucionária na lista de terrorismo da UE”.
O Parlamento Europeu pediu à UE que listasse o IRGC como uma entidade terrorista por sua “repressão” de protestos domésticos e pelo fornecimento de drones à Rússia para uso em sua guerra contra a Ucrânia, mas o chefe de política externa da UE, Josep Borrell, disse que uma decisão judicial é necessário fazê-lo.
Israel também se opõe a um retorno ao acordo nuclear de 2015 com o Irã, do qual os EUA se retiraram em 2018.
Fonte: Agência Anadolu