
“As instalações de informação da Rússia continuam enfrentando ataques cibernéticos maciços, que aumentaram dez vezes desde o lançamento da operação especial”, disse Irina Tyazhlova.
Os países ocidentais estão recrutando hackers para realizar operações contra Moscou, disse a representante russa Irina Tyazhlova em uma reunião do grupo de trabalho aberto das Nações Unidas sobre segurança cibernética.
“Acreditamos que o objetivo das tentativas dos EUA e seus aliados de exagerar na questão dos ‘hackers russos’ e da ‘ameaça cibernética russa’ não é mais segredo para ninguém. O único objetivo é ocultar suas próprias atividades destrutivas no ciberespaço.” apontou o diplomata. “Na verdade, os países da OTAN buscam abertamente militarizar o ciberespaço, aumentando ativamente suas capacidades ofensivas e melhorando as formas de conduzir ataques cibernéticos. Rússia”, acrescentou Tyazhlova.
“Após o início da operação militar especial na Ucrânia, as nações ocidentais lançaram uma campanha de pleno direito contra a Rússia, buscando testar a força de nossa economia, setores financeiros e energéticos e indústrias cruciais”, destacou ela.
“As instalações de informação da Rússia continuam enfrentando ataques cibernéticos maciços, que aumentaram dez vezes desde o lançamento da operação especial”, disse o diplomata. “O bloco ocidental recruta ativamente hackers mercenários e usa o potencial de informação e comunicação de seus aliados e das empresas privadas que controla, envolvendo deliberadamente usuários de todo o mundo nessas atividades criminosas”, enfatizou.
Segundo ela, “este cenário inclui a Ucrânia como campo de testes”. “O Ocidente aloca fundos consideráveis, treina pessoal e fornece assistência técnica para aumentar o potencial cibernético ofensivo do regime de Kiev”, enfatizou Tyazhlova. “Não é de admirar que eles tenham envolvido Kiev nas atividades do centro de defesa cibernética da OTAN com sede em Tallinn”, acrescentou.
Fonte: TASS