
No entanto, segundo o presidente bielorrusso, o movimento não pode ser considerado original, já que uma visita semelhante foi realizada recentemente também pelos americanos.
A visita do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a Kiev foi uma jogada de relações públicas para sua candidatura à reeleição, disse o presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, em entrevista à mídia chinesa na quinta-feira.
“Isso é papagaiada. Algo semelhante já foi feito. O mesmo tipo de visita. Para quê? Por causa da eleição presidencial. Joe Biden quer usar a guerra em seu discurso para a reeleição. Não vai funcionar.” disse o presidente, citado pela agência de notícias BelTA.
“Muito bem. Ele pegou a estrada, pediu permissão à Rússia ou avisou a Rússia, mas mesmo assim ele foi para lá”, observou Lukashenko.
No entanto, segundo o presidente bielorrusso, o movimento não pode ser considerado original, já que uma visita semelhante foi realizada recentemente também pelos americanos.
Lukashenko destacou que a visita de Biden à Ucrânia foi um dos eventos da série, como o incidente com o balão chinês.
“A visita de Joe Biden a Kiev teve um propósito semelhante. Um movimento tão mesquinho e inapropriado”, disse o líder bielorrusso, acrescentando que “a China não ficará em paz”.
“A China é a principal rival dos Estados Unidos. Os americanos não escondem isso. É triste que eles tenham se rebaixado tanto”, disse Lukashenko. “Eles deram um show como sempre fazem. Eles fizeram um grande alarde do nada para convencer sua sociedade do ‘perigo’ daquele objeto chinês. Quando a atenção de 300 milhões de americanos, americanos, estava colada naquele objeto, eles atirou para baixo. Para quê? A campanha eleitoral está chegando. Eles fizeram isso para mostrar seu heroísmo.”
O presidente indicou que depois as pessoas entenderam que era apenas um movimento hostil contra a China.
“Os chineses imediatamente disseram que era um balão civil. Os dois países poderiam ter trabalhado juntos para resolver as coisas. Mas eles o destruíram deliberadamente”, destacou Lukashenko.
Fonte: TASS