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A recusa do Ocidente em fornecer ajuda à Síria devastada pelo terremoto é desumana, diz diplomata russa

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Maria Zakharova observou que “o Ocidente coletivo ignorou o fato de que o terremoto, com epicentro na Turquia, resultou na morte de milhares de pessoas e na terrível destruição da própria Síria”.

A recusa do Ocidente coletivo em fornecer ajuda à Síria para lidar com as consequências do terremoto devastador é desumana, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, em entrevista coletiva na sexta-feira.

“Nas circunstâncias atuais, as sanções unilaterais ilegais introduzidas contra a Síria continuam efetivas e isso, para dizer o mínimo, dificulta o processo de lidar com as consequências do terremoto e fornecer ajuda aos sírios por outros países e ONGs”, observou ela. 

“Isso leva diretamente não apenas ao sofrimento humano, mas também à perda de vidas e, dada a escala da tragédia que ocorreu na Síria, tal comportamento dos países ocidentais contradiz as normas da moralidade humana e não pode ser desculpado. Isso é simplesmente uma lógica desumana”, afirmou. enfatizou o diplomata.

Ela observou que “o Ocidente coletivo ignorou o fato de que o terremoto, com epicentro na Turquia, resultou na morte de milhares de pessoas e na terrível destruição da própria Síria”. “Esta não é apenas uma manifestação da abordagem politizada pela qual o Ocidente se orienta no processo de prestação de assistência humanitária aos afetados naquele país. Isso é algo monstruoso”, afirmou o diplomata.

“Instamos [o Ocidente] a reconsiderar imediatamente sua posição desumana e suspender as medidas restritivas que estão em vigor contra a Síria”, disse ela. “Mais uma vez, enfatizamos a necessidade de assistência internacional urgente a Damasco em estreita coordenação com o governo sírio, respeitando a soberania e a integridade territorial deste país”, concluiu Zakharova.

Um forte terremoto de magnitude 7,7 atingiu a província de Kahramanmaras, na Turquia, localizada no sudeste do país, em 6 de fevereiro. As províncias de Tartus e Hama, no oeste e noroeste do país, foram as mais afetadas. De acordo com o Ministério da Saúde da Síria, o terremoto devastador deixou mais de 1.300 mortos no país já devastado pela guerra no Oriente Médio, com o número de feridos ultrapassando 2.200.

Fonte: TASS


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